Sem.eia palavra: o amor próprio e o peso de carrega-lo

Oi meus amores!

Já faz um bom tempo que eu não escrevo textos meus aqui para o Blog, desde fevereiro para ser mais específica e confesso que estava sentindo falta disso. Mas é como eu sempre digo, texto é algo que vem da alma, vem assim do nada e eu gosto de deixar que ele flua sem que eu precise forçar nada.

Hoje foi um desses dias que eu estava inspirada e o texto simplesmente veio . Em poucos minutos eu tinha escrito tudo. Amo quando isso acontece haha. <3

Espero muito que gostem...Boa leitura!

O amor próprio e o peso de carrega-lo

Fica a minha reflexão sobre o amor. Ele pode ser intenso e arrebatador, pode te mudar completamente, pode te machucar, pode ser recíproco ou não, pode chegar sem aviso prévio, pode ser forte e ainda assim acabar do dia para a noite, como numa fração de segundos onde tudo pode mudar, pode transformar-se em ódio. Mas, ei, o ódio é a outra face do amor, não é mesmo? Pode ser autêntico e louco, pode ter até mesmo outros nomes. O amor é mesmo curioso. Nenhum estudo jamais conseguirá destrincha-lo completamente e ninguém jamais ousará dizer que nunca amou na vida. Veja bem, você pode nunca ter amado alguém no sentido romântico da palavra, mas ama seus pais, sua família, seus bichinhos de estimação, ama a música “x”, o programa “y”, ama o cheiro de café. Quem foi que disse que amor é um sentimento de pessoa para pessoa? Ele vai muito além disso. Mas aí chegamos no ponto, na questão, no eterno debate sobre o tal amor próprio.

Ele é o principal, dizem, é fundamental, argumentam. Mas também é o mais criticado. É constantemente confundido com egoísmo, vaidade. Só quem o tem sabe a delícia e o peso de carrega-lo. É...não é assim tão fácil, talvez as pessoas devam enxerga-lo com mais alma e menos julgamento. É preciso ter ciência e não digo a ciência que estuda os homens, a natureza e os animais, mas a ciência de estar ciente, que ele é sim extremamente necessário e fundamental em nossas vidas, mas que,  quando encontrado, é preciso ter cautela e saber usa-lo com muito cuidado. Como quem usa um remédio, se for bem dosado, cura. Se passar da conta, mata. O amor próprio fortalece a sua relação consigo mesmo e mata a sua relação com os outros. Como assim você vai deixar de ajudar tal pessoa porque está cansado e decidiu tirar um tempo para você? Como assim você não vai dar uma segunda chance para aquela pessoa incrível? Como é possível você estar de viagem marcada quando uma pessoa que necessita tanto de você pede para que fique? Não sei a que limite chegamos, mas quem foi que disse que a felicidade ou bem-estar do outro dependem exclusivamente de você? Quem foi que inventou que se fulano foi  bacana com você, você TEM que ficar com ele? Aonde está escrito que se você está se colocando em primeiro lugar não é uma pessoa digna? Aliás, pare um segundo e reflita: Como é possível que a gente carregue nas costas uma cruz que não nos pertence?

Acho sim que devemos sempre ajudar quem quer que precise de nós, estender a mão, ser um ombro amigo, um bom ouvinte e principalmente doar uma parte do nosso tempo a quem realmente esteja precisando. O nosso tempo é o “bem” mais precioso que temos. Mas serei sempre a favor do amor próprio em primeiro lugar. Como você pode ajudar alguém, se você mesmo não consegue se ajudar?

Não reprima o seu amor próprio em função do julgamento alheio. Ninguém calça os seus sapatos e carrega as suas dores. Ninguém mata o mesmo leão que você por dia. Não podemos julgar aquilo que não conhecemos. Aliás, onde existe muito julgamento desconfio que haja falta de amor próprio.

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>> Lembre-se: ao utilizar algum trecho desse texto não esqueça de me dar os devidos créditos. Plágio é crime!

O que você pensa sobre o amor próprio? Vamos discutir esse assunto ali nos comentários :)

Beijos,